Faz hoje 100 anos 25 Agosto, 2020
A 25 de agosto de 1920 nascia, em Milheirós de Poiares (Santa Maria da Feira), Manuel Valente Pinho Leão. Faz hoje 100 anos.
A Fundação por si criada está a desenvolver uma série de atividades relativas à efeméride, algumas das quais foram perturbadas pela pandemia, mas apesar disso todas prosseguem embora a ritmos diferentes dos programados. Hoje, no dia do centenário, quero deixar uma breve nota de gratidão e celebração pela vida de Manuel Leão, através das palavras daqueles que o conheceram e que já nos deram o seu testemunho pessoal, pois são marcas que ficaram de uma vida intensa, íntegra e repleta de iniciativas sociais.
“Homem de poucas palavras e de grandes obras”. José Manuel Moreira
“Não deixava as coisas por resolver. Talvez, não era uma palavra do P. Leão”. Joaquim Borges Gouveia
“Era uma pessoa que não tinha idade, não era condicionado pela idade que tinha”. Jorge Antão
“Era um homem espiritual, muito austero. (…) Tinha uma sensibilidade fora do vulgar”. Ir. Marques Pinto
“Ele tinha uma preocupação (…) com os mais desfavorecidos”. Ir. Fátima
“Conhecer o Senhor Padre Leão foi um belo acontecimento de vida. De memória, vejo-o imperturbável à frente dos destinos do Colégio de Gaia. O seu espírito inundava o Colégio.” Avelino Rocha
“O Padre Manuel Leão foi para mim o meu segundo Pai. Com o meu Pai emigrado no Brasil, e com os meus Pais com muito fracos rendimentos, foi o P. Leão que me permitiu aceder a um curso superior, ao facilitar a minha formação liceal no Colégio de Gaia”. Joaquim Júlio Dias da Silva
“Conheci o P. Manuel Leão, quando comecei a exercer a minha atividade de professor primário, aos 18 anos de idade. A partir de testemunhos diversos de alunos do Colégio de Gaia, passei a conhecer a figura incontornável deste notável pedagogo.”. Francisco Barbosa da Costa
“É um homem que, quem o conheceu jamais o esquecerá. Conheci-o quando eu era pequeno, como frequentador da igreja em que dava “gozo” assistir às suas missas e suas palestras, sem qualquer tipo de rodeios e direto, aliás como foi sempre. José Moura
“Historiador, deixou uma grande obra sobre os ceramistas de Gaia.”. Joaquim Anes
Estes são apenas alguns traços de uma pessoa que marcou profundamente o sec. XX de Vila Nova de Gaia. Pela intensidade da sua vida, pela rede de apoios a pessoas e a famílias, a que sempre deu cuidadosa atenção, como pessoa e como padre, pela sua obra de pedagogo e diretor de instituições de ensino, pelas iniciativas de empreendimento social, pelos muitos estudos publicados sobre arte e sobre Gaia, pela integridade do seu viver.
Se conviveu com Manuel Leão e deseja dar-nos o seu testemunho, não deixe de participar enviando-nos a sua contribuição (ver aqui) e participando nas comemorações do centenário.
Joaquim Azevedo
Presidente da Fundação Manuel Leão